terça-feira, 6 de outubro de 2015

CONTRIBUIÇÕES AO V CONGRESSO DO SINTESPE

Contribuições recebidas para integrar a pauta de reivindicações e o plano de lutas do SINTESPE a serem debatidos e ampliados no V Congresso do SINTESPE.

A CRISE NO SISTEMA CAPITALISTA
E OS IMPACTOS NO SERVIÇO PÚBLICO

1. Apenas 10 meses depois de uma duríssima eleição que Dilma só ganhou por causa de uma mobilização operária e popular que buscava evitar a volta dos privatizadores tucanos, o país está imerso em profunda crise. A politica econômica de ajuste para atender as exigências do capital financeiro e de ampliação do poder econômico do PMDB só faz ampliar a crise.

2. Todos sabem que o Brasil não é uma ilha e que essa situação é produto do impacto da crise internacional, à qual o imperialismo responde com uma política de guerra e exploração. Criaram uma coalizão de 60 países para declarar guerra ao EI – Estado Islâmico (que eles próprios criaram, armaram e financiaram), mas cujo verdadeiro objetivo é desarmar o movimento operário. Pretendem constituir uma "união sagrada" onde estariam todos juntos "contra o terrorismo" para exigir que a classe trabalhadora abra mão de suas bandeiras. Enquanto isso continua fazendo recair sobre os ombros dos trabalhadores o peso do ajuste fiscal.

3. Daí que é mais essencial do que nunca preservar a independência das entidades sindicais. Esse é o desafio do movimento sindical em nível internacional. Ceder à pressão dos governos que querem a união sagrada para jogar o peso da crise sobre as costas dos trabalhadores ou manter fidelidade à defesa dos direitos e reivindicações dos trabalhadores e, assim, preservar a independência das organizações sindicais.

4. Na América Latina, também o cerco se estabelece contra governos apoiados por organizações populares (Venezuela, Argentina, Bolívia...). A pressão econômica, irradiada dos EUA, com a queda dos preços das commodities e a pressão cambial, o que até o FMI reconhece que leva o continente à recessão, volta da pobreza, com alguns países mais "expostos" que outros. Também segue a ocupação do Haiti, que completa 11 anos, apesar da resistência local e da campanha continental pela retirada das tropas. E no Brasil, o governo que foi eleito graças à mobilização de massas aplica um ajuste fiscal que é contraditório com o mandato popular que recebeu.

5. Para fazer superávit fiscal primário, o governo brasileiro deu uma guinada na política econômica em relação ao que apontou a vontade expressa nas últimas eleições. O governo Dilma adotou medidas de ajuste fiscal -o Plano Levy- como prioridade. Este ano será contingenciado Esse dinheiro saiu dos cofres públicos para pagar os altos juros da dívida pública, alimentando a especulação financeira, para "manter o grau de investimento" com os especuladores! Esta política econômica vem paralisando o país com cortes de gastos em obras (PAC), em universidades públicas, programas sociais, nos ministérios e aumento dos combustíveis, da energia elétrica. Mais de 1,1 milhão de postos de trabalho com carteira assinada foram destruídos nos últimos 12 meses, a alta no desemprego levado a renda bem como a massa de salários caírem. Criando um circulo vicioso pois derruba o consumo das empresas e cai o interesse dos empresários investir na produção. Os trabalhadores cumpriram sua parte e foram à greve para barrar as demissões. O problema é que as soluções encontradas pelas direções sindicais – PDV, “lay-off” e PPE – apenas adiam a ameaça de novas demissões. O que se exige é uma política real de proteção do emprego e dos salários, que implica uma mudança na política econômica do governo! Cabe à CUT capitanear um combate nacional por “Nenhuma demissão”, cobrando do governo federal medidas efetivas de proteção dos salários e empregos!

6. Como parte integrante do Plano Levy no final do ano passado o governo apresentou duas Medidas Provisórias que restringem direitos trabalhistas e previdenciários: as MP's 664 e 665.

7. Ao mesmo tempo, o Congresso (o mais conservador desde 1964) se apressa a votar medidas contra os trabalhadores, como a terceirização das atividades-fim (PL 4.330), alegando "aumentar a competitividade". E o STF, depois de 17 anos julgou a favor da implantação das chamadas Organizações Sociais (OSs) que são uma forma aberta de terceirização-privatização-destruição do serviço público.

8. Mas ao contrário do que dizem o governo, a imprensa, os banqueiros e os patrões, o Brasil não precisa nem de "ajuste fiscal", nem de PL 4.330 hoje PLC 30, nem das MPs 664-665, nem de OSs. Precisa, sim, de soberania nacional, derrubada dos juros, centralização do câmbio e dos fluxos de capitais. E precisa de um serviço público de qualidade, que atenda às exigências da população trabalhadora.

9. Diante deste quadro, é fundamental que lutemos por mudanças na atual política econômica:

(A) Centralização cambial, derrubada dos juros: Trata-se de controlar a mobilidade de capitais, com o governo retomando a autoridade de definir o câmbio e taxas de juros em favor do desenvolvimento. Não serão mais os especuladores (o “mercado”) que imporão as taxas, como é desde Collor, com a "livre" entrada e saída de dólares. A centralização do câmbio permitiria ao Banco Central reduzir fortemente os juros. Os especuladores não ameaçarão remeter seus dólares para o exterior quando bem quiserem, terão de alocar o dinheiro em títulos públicos, mesmo a juros menores, ou em ativos produtivos.

(B) Reindustrialização e proteção comercial: Proteger a indústria da competição predatória internacional. O "livre" comércio, bom para as multinacionais, serve para reduzir salários em nome da “competitividade”. São necessárias tarifas e barreiras de importação em ramos industriais mais relevantes. Com o câmbio centralizado o dólar será mais caro para bens supérfluos ou de luxo, ficando mais barato para outros bens estratégicos para o desenvolvimento industrial (insumos, máquinas e equipamentos). Além disso, o Brasil escolherá com quem priorizar seu comércio exterior, por exemplo, países do UNASUL. Quanto ao incentivo governamental à indústria, a primeira coisa a fazer é acabar com as desonerações da folha da contribuição patronal ao INSS, voltando a vigorar o 20% de contribuição ao INSS, reforçando a Previdência pública e solidária. Os demais incentivos fiscais (redução de IPI, ICMS etc.) devem ser vinculados ao cumprimento de metas de geração de empregos (portanto sem demissões) e respeito aos direitos trabalhistas e sindicais.

(C). Fim do superávit fiscal, investimento público e reestatização: O fim da política de fixar metas de superávit fiscal (percentual do PIB do montante reservado para pagar juros a especuladores e banqueiros), com a retomada dos investimentos na melhoria dos serviços públicos, para criar ou recriar empresas estatais nas áreas de transporte, eletricidade, telefonia, com mais hospitais e escolas. O que reforçaria o mercado interno para a indústria, pois, além de novos empregos, a produção de bens de consumo coletivo barateia o custo de vida, desafogando o orçamento da família trabalhadora com serviços públicos de qualidade. Os investimentos estatais incentivarão a indústria, barateando redes de fornecimento, elevando a produtividade geral, sem quebrar direitos trabalhistas. No médio prazo, fará crescer o PIB e a arrecadação tributária.

10. Outras medidas estruturais são necessárias: reforma tributária taxando grandes fortunas e heranças, fazendo os ricos pagarem mais impostos, e menos os trabalhadores, sobretudo os de menor renda; a reforma agrária e urbana terão também efeitos no mesmo sentido.

11. Essas medidas sofrerão oposição do capital internacional, dos banqueiros e seus aliados empresariais e na mídia. Mas terão o apoio do povo trabalhador que é quem constrói a nação brasileira garantindo a defesa das conquistas e a manutenção dos direitos trabalhistas.

LUTA PELA REFORMA POLÍTICA

12. As manifestações de junho/julho de 2013 revelaram o fosso entre as instituições e as reinvindicações populares. Em 2014 quase 8 milhões de votos disseram “SIM”  no Plebiscito Popular para convocação de uma Constituinte Exclusiva e Soberana do Sistema Político para dar voz ao povo. Agora em uma nova etapa após o Encontro Nacional Pela Constituinte a campanha passará a promover a discussão nos comitês do conteúdo da reforma política, buscando definir qual o sistema político que queremos. Essa discussão buscará ser ampliada para além dos comitês, com a articulação de Assembleias Populares pela Constituinte, reunindo militantes de todos os movimentos e da população em geral para discutir as mudanças necessárias no sistema político para a construção do Brasil que queremos.

13. Na verdade, as instituições (Legislativo, Judiciário e Executivo) não respondem à crise nacional e perdem legitimidade - segundo a Data Folha, o Congresso é ainda mais impopular do que Dilma -, o que de conjunto atualiza a necessidade da Constituinte, proposta que a presidente chegou a fazer em 2013.

14. Uma verdadeira Constituinte, para fazer a reforma política e abrir caminho à reforma do Estado de cabo-a-rabo, deve, pelo menos, ser unicameral (sem Senado), proporcional (um eleitor = um voto), com voto em lista pré-ordenada (paritária) e sem financiamento empresarial (de preferência, financiamento público exclusivo).  

15. No congresso a PEC dos corruptores (PEC 352) de Eduardo Cunha está para ser votada, institucionalizando o financiamento privado e impondo o sistema distrital, marginalizando os partidos. Este congresso só fará contra-reformas a sua imagem e semelhança. 

DEFENDER A PETROBRÁS: POR UMA PETROBRÁS 100% ESTATAL

16. A defesa da Petrobrás, diante dos objetivos por trás da Operação Lava Jato - retomar o modelo de FHC de concessão inclusive na área do Pré-sal e privatizar a empresa - é elemento central na situação. Defender a Petrobras é organizar ações de massa e reafirmar a proposta de uma Petrobras 100% estatal e com monopólio na exploração no Pré-sal e demais áreas de produção, levantada pela FUP e movimentos populares. Quanto às empreiteiras e construtoras que lesaram a Petrobras, causando prejuízos ao patrimônio público, devem ser encampadas pelo poder público ou pela própria Petrobras, como prevê o direito privado, única forma de garantir os milhares de empregos ameaçados pelo envolvimento dessas empresas na corrupção de altos funcionários da Petrobras.

FRENTE BRASIL POPULAR e FRENTE POVO SEM MEDO: UNIFICAR AS LUTAS!

Na atual conjuntura a unidade dos trabalhadores para enfrentar o ajuste fiscal, defender a democracia contra o golpismo e a defesa dos direitos é uma tarefa mais que necessária. Duas iniciativas com a  participação da CUT foram lançadas, primeiramente a FRENTE Brasil Popular e depois FRENTE Povo sem Medo. Neste sentido é necessário que a CUT seja a protagonista da unificação das organizações em uma só frente para cobrar do governo eleito o mandato popular que recebeu do povo trabalhador.

Conjuntura Estadual:

O segundo mandato de Raimundo Colombo do (PSD) mantém a politica privatista de entrega dos serviços públicos e arrocho salarial.

O governo que se reelegeu com forte base de apoio estruturada dentro do aparelho estatal via  cargos comissionados na administração pública, que tem nas 36 Secretarias de Desenvolvimento Regional a expressão mais emblemática desta politica criada no governo Luis Henrique da Silveira (PMDB).

“No inicio do segundo mandato anunciou cortes nas verbas de custeio e uma reforma administrativa com o discurso de ‘equilibrar as contas”, pois a retração econômica do pais levou a queda na arrecadação. O pilar desta reforma: o ataque aos salários dos trabalhadores e ao sistema previdenciário.

O anúncio de cortes de cargos comissionados na reforma administrativa não significou nada de economia para os cofres públicos, pois a maioria destes cargos estavam vagos, ou seja, fez um discurso populista preparando o terreno para suas reais intenções.

Aprovou em setembro o aumento da jornada dos trabalhadores do regime de seis horas para sete horas sem aumento de salário. Um governo que não cumpre nem a Lei que institui a data-base no serviço público estadual a partir de 2011, agora pretende atacar mais as condições de trabalho e o salários dos trabalhadores. A redução de jornada para 6 horas foi uma medida do governo de LHS para “compensar” o congelamento de salários no seu governo.

Na educação enviou para a ALESC a MP 198 com o objetivo de fixar a remuneração básica dos ACTs em hora trabalhada aumentando a precarização das relações de trabalho de parte significativa do magistério. Após intensa greve da categoria que durou mais de 2 meses  o governo foi derrotado, com a rejeição da MP e a promessa de discutir um novo plano de carreira. O governo no entanto após a suspensão da greve deu um calote na categoria e propôs um novo plano de carreira que não aplica o percentual de reajuste do piso na carreira e maquia um aumento com incorporações como o caso da regência de classe – que já faz parte da remuneração dos trabalhadores.

Na saúde o governo de Colombo segue privatizando a saúde pública com a manutenção e ampliação da gestão de diversos setores para as Organizações Sociais (OS). Hoje em Santa Catarina são administradas por OSs: Centro de Pesquisas Oncológicas (Cepon);Centro de Hematologia e Hemoterapia de Santa Catarina (Hemosc); Hospital de Araranguá;  Hospital Regional-Joinville; Hospital Materno Infantil-Joinville;Hospital de São Miguel do Oeste; Hospital Florianópolis e a UTI do Hospital de Ibirama. O estado reconheceu no primeiro semestre do ano que a divida com as OS's e com instituições privadas na área da saúde ultrapassam os 200 milhões segundo o secretário de saúde   João Paulo Kleinubing.

Na área da segurança pública organizações criminosas continuaram promovendo ataques com incêndios de ônibus nas principais cidades do estado. Além disso, o caos no sistema penitenciário sucateado e superlotado, junto ao não cumprimento das negociações do plano de cargos e salários de agentes penitenciários e socioeducativos resultado da greve de 2012. O governo manobra com a categoria para evitar uma nova greve, admite que vai cumprir o negociado mas não implementa.

A realidade de outros órgãos como o DEINFRA, DETER, FATMA, INMETRO, ASSISTECIA SOCIAL, FCEE não difere da realidade geral: falta de condições de trabalho, salários baixos, falta de investimento econômico, ausência de concurso público para suprir as vagas em aberto.

No DEINFRA e no DETER a politica de privatização tem seu grau mais avançado com venda de mobiliários e equipamentos. O governo vem há muitos anos operando o desmonte deste setores para entregar tudo na mão das empreiteiras.

“Tramitação em regime de urgência”. Assim foi recebido pela Alesc o projeto do SCPrev, que cria um polêmico plano de previdência complementar para os servidores públicos de Santa Catarina.

A reforma na previdência estadual surgiu como especulação logo no início do ano, juntamente com a tão comentada “reforma das estruturas do Governo catarinense”. A desculpa ainda é a mesma: existe um rombo no caixa do Estado e a criação de uma previdência complementar ajudaria a equilibrar as contas públicas, que sofrem um déficit que ultrapassa a casa dos R$ 3 bilhões. Fala-se muito de rombo no caixa e equilíbrio das contas públicas, mas nada se fala sobre o paradeiro do dinheiro da contribuição dos aposentados com mais de 35 anos de serviço público que constituíam o antigo IPESC.

No ano de 2008, o IPREV era vendido como uma promessa de solução e desde aquela época o SINTESPE se posicionava contra e antecipava diversos problemas que são observados sete anos após a sua criação. Na época atentou-se que os recursos do IPREV estariam disponibilizados para o mercado financeiro e na eventualidade de uma crise econômica o fundo poderia ser abalado e o Governo poderia alegar que não teria como pagar as aposentadorias. Esta é a situação que pode ser observada hoje. E daqui a sete anos, terá o problema sido resolvido ou a criação de uma nova previdência não passa de mais um engano?

A nova previdência estadual será válida apenas para os novos funcionários públicos, ou seja, em um primeiro momento não altera o regime de previdência dos atuais servidores, mas não devemos nos enganar, pois esta situação pode ser alterada. Uma pergunta curiosa e que ainda não foi respondida diz respeito a necessidade de criar e aprovar o projeto do SCPrev em regime de urgência. Afinal, por que tanta pressa se os concursos públicos a nível estadual são quase inexistentes?

O projeto do SCPrev foi protocolado na Alesc no dia 15 de outubro e os 45 dias após esta data serão decisivos. No calendário estão previstas leituras em plenário, análise das comissões de Constituição e Justiça, de Finanças e Tributação e da Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público. O dia três de dezembro é apontado como data limite para que os deputados analisem o projeto de lei.

COLOMBO ATACA A ORGANIZAÇÃO SINDICAL:

Na importante greve 2012 a categoria foi a luta para enfrentar esta politica privatista e defender o serviço público. Uma greve dura que durou praticamente 2 meses e o governo junto com o judiciário criminalizou a categoria e a sua organização politica: o SINTESPE. Entre as medidas adotadas estavam o bloqueio das contas, acusações criminais contra trabalhadoras, e multas ao sindicato.

Neste congresso retomamos a luta contra essa tentativa de criminalização do SINTESPE exigindo a retirada de todos os processos contra o SINTESPE e seus trabalhadores na greve de 2012.

ORGANIZAÇÃO SINDICAL

 O SINTESPE deve juntamente com a Central Única dos Trabalhadores (CUT), Frente Brasil Popular o Fórum dos Servidores Públicos de SC a FENASEPE (Federação dos Servidores Públicos do Brasil), se colocarem como protagonista na articulação de um bloco em Defesa da Democracia no Brasil e dos direitos da classe trabalhadora.

O SINTESPE e  a CUT ajude a convocar e participe dos Atos no estado e no país, com a Frente Brasil Popular, levantar as bandeira do "Fora Cunha" e se engajar nas greves em curso, em particular dos Petroleiros, coordenado pela FUP/CUT; defender a Petrobras é defender o Brasil.  Devemos Lutar Contra o ajuste fiscal do governo federal, que aplica uma política dos derrotados de 2014:

Propomos um debate permanente da CUT com demais centrais e movimentos sociais sobre pautas do trabalho decente, como por exemplo, às 40 horas semanais, fim do fator previdenciário, igualdade salarial de gênero, erradicação do trabalho infantil e do trabalho escravo, dentre outros;  Aprofundar uma Pátria Educadora para todos: SC e o Brasil passaram por um amplo processo de mobilidade social sem precedentes o que gerou a inclusão de milhões de famílias no mercado de trabalho e de consumo, sem que a qualidade dos serviços púbicos e a consciência de classe tenham acompanhado essa evolução na mesma medida. Portanto, são necessários muitos investimentos e uma nova concepção de educação capaz de construir uma nova consciência de classe.  

A realização de mobilizações contra a agenda conservadora colocada em marcha pelo atual presidente da Câmara Federal, que quer se colocar acima das regras constitucionais e busca impor uma agenda conservadora como a redução da maioridade penal, o financiamento empresarial de campanhas eleitorais, a imposição de leis específicas para bloquear a demarcação das terras indígenas e de quilombos, a terceirização de serviços incluindo atividades afins, dentre outras.  Regulamentação da Mídia pelo fim do monopólio e a inclusão dos crimes de sonegação como crime hediondo; o SINTESPE juntamente com a Central Única dos Trabalhadores (CUT) deve protagonizar a Frente Brasil Popular. 

Nisso, o SINTESPE e a CUT tiveram no passado e tem no presente um papel fundamental como protagonista das lutas dos trabalhadores e articulador da Frente Brasil Popular em SC; Em Santa Catarina os números escondem as contradições de um governo neoliberal, que aprofunda a política de terceirização e o estado mínimo para todos os catarinenses; só em 2013 concede renuncia fiscal de R$ 5 bilhões (Isenção de Impostos), para os empresários, prejudicando os investimentos nas políticas públicas para a sociedade, e privilegiado ao máximo a vida financeira dos aliados na Alesc e no conjunto dos empresários, que são financiadores de suas campanhas eleitorais; SC é um Estado com altos índices de alfabetização, mas temos a maior evasão do ensino médio do país; temos um alto PIB per capita, mas esconde-se uma profunda pobreza em determinadas regiões de SC, e, o pior saneamento básico do Brasil, perdendo para estados do Nordeste brasileiro; não temos uma política salarial justa para o conjunto dos servidores públicos, os governos que se sucedem mais uma vez divide os servidores e as Secretárias, Autarquias e Fundações com gratificações diferenciadas, para muitos nada concede, e para quem luta o rigor da Lei, Criminalizando os sindicatos e seus dirigentes, por um único motivo: discriminação e ausência de uma política salarial justa e séria para todos os servidores, bem como SC é o Estado que paga o pior piso de professores na Federação. 

Na política de concurso vemos uma redução anual do quadro de servidores da administração direta nas Secretárias, Autarquias e Fundações, como: no Deinfra, Deter, SJC, Saúde, Segurança Pública, Fesporte, Cultura, Porto de São Francisco, situações que não repõe nem mesmo a diminuição vegetativa da carreira e na previdência pública e solidária que foi destruída em 2008 pelo governo de LHS, capitaneada pelo Secretário Gavazzoni, enfim, somos um Estado das contradições, porque sempre tivemos a frente da política uma elite que só faz por si e até agora nunca foi possível quebrar a hegemonia política de elite catarinense que se auto  protege politicamente e financeiramente. Piorando a vida dos servidores o governo Colombo quebra em 2013 o teto dos salários dos servidores públicos no estado, elevando e vinculando os salários á 90,25% do piso dos Ministros do STF que hoje passa a ser de 40 mil reais, jogando a conta para a previdência do novo regime, que nasceu falido, criado na Lei 412/2008, que criou o IPREV, e nesta entoada o governo Colombo envia para a ALESC um novo projeto 035/2015, que vai definir um novo regime complementar privado, para os novos servidores, a partir de 2016. Diante dos fatos, o SINTESPE, juntamente com a CUT, devem ser atores importantes no acúmulo de forças para transformar Santa Catarina  em um Estado justo e democrático; O SINTESPE, foi criado em 1988, com o papel de organizar os Servidores Públicos de SC, em um novo sindicalismo que se fortalecia no Brasil, autônomo e comprometido com a construção de uma sociedade justa e igualitária. 

Nesses 27 anos houve muitos avanços, mas algumas bandeiras se perderam ou deram espaço a novas, e precisamos reconhecer também o comodismo junto às estruturas sindicais, que vão se reproduzindo a cada ano, a cada mandato. 

Assim o SINTESPE precisa manter e reencantar os(as) novos(as) servidores públicos, a caminhar ao lado das velhas e  novas bandeiras,  assim contribuem com a organização do conjunto da classe trabalhadora. Para isso, propomos que este congresso do SINTESPE, seja proponente juntamente com o Fórum dos Servidores Públicos de SC, Central Única dos Trabalhadores (CUT) e a FENASEPE, de um processo estadual e nacional de debate, vertical (de baixo para cima) e horizontal, com outras organizações sindicais e dos movimentos populares, para resgatar nosso legado, nossa narrativa e apontar grandes mudanças estruturais para Santa Catarina e Brasil, para as próximas décadas, através de estudos, debates, seminários, conferências livre, com pauta exclusivas, para o conjunto dos servidores públicos estaduais. Em defesa permanente do Serviço público e do concurso público permanente em todos os níveis de governo.

Plano de Lutas:

Apresentamos estas propostas na conjuntura nacional como um concentrado da luta sindical. No plano estadual a direção espera construir com a categoria durante o congresso um plano de lutas forte para ajudar na organização de nossa luta.

  1. Reafirmar, aos 11 anos de ocupação militar do Haiti que se completam em 1º de junho, a exigência de retirada das tropas brasileiras e da ONU do país irmão.
  2. Contra a repressão antissindical na Espanha onde mais de 300 sindicalistas são ameaçados de penas baseadas na legislação herdada do franquismo (ditadura fascista). Anulação das perseguições e processos em curso, em defesa do Direito de Greve e de organização de nossos companheiros espanhóis!
  3. Abaixo a Agenda Renan-Levy!
  4. Participar da campanha do Plebiscito por uma Constituinte exclusiva e soberana
  5. A exigência de “Nenhuma demissão” deve ser integrada à nossa pauta, pois em setores que mais lucraram no último período já se anuncia “facão”. As montadoras promovem lay-offs, férias coletivas e pressionam por mais benesses (redução de impostos, desoneração da folha) do governo federal. Contra o PPE!
  6. Participar de todas as mobilizações que exijam a punição dos crimes da Ditadura Militar, com a revogação da Lei de Anistia e a reparação das famílias das vítimas;
  7. Mobilizar contra os leilões de privatização e concessão de empresas públicas, na linha da reestatização do que foi privatizado.
  8. Por uma Petrobras 100% estatal e que exerça o monopólio da União restabelecido sobre todas as áreas produtoras no Pré-sal e fora dele.
  9. Pela revogação da Lei de Responsabilidade Fiscal e o fim da política do Superávit Primário que estrangulam os investimentos nos serviços públicos e na valorização dos servidores.
  10. Apoiar a luta dos trabalhadores em Educação pela aplicação integral da Lei do Piso, reivindicando do governo federal que tome medidas que obriguem governadores e prefeitos a cumpri-la;
  11. Exigir o fim da desoneração da contribuição patronal em folha para o INSS, em defesa da Previdência Pública!
  12. Combater a terceirização nos setores público e privado, bem como a alta rotatividade da mão de obra. Não ao PLC 30!
  13. Defender a Saúde Pública, revogar a Lei das Organizações Sociais (OSs). Desde 1998 tramitava no STF o pedido de inconstitucionalidade da lei 9.637/98 de FHC, após longos 17 anos o STF julgou alguns pontos da lei inconstitucional, enquanto isso as OSs proliferaram no país inteiro e os serviços foram entregues a entidades privadas.


Resoluções Aprovadas sobre a Conjuntura e Reivindicações e Planos de Lutas no V Congresso do Sintespe

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Estatuto do SINTESPE

PROGRAMAÇÃO DO CONGRESSO

CAPÍTULO VI   -   DA PROGRAMAÇÃO DO CONGRESSO
Art. 8º - O Congresso Estadual do SINTESPE funcionará conforme a seguinte programação:

DIA 25/11/2015 – QUARTA-FEIRA
14h00min: Início do Credenciamento
17h00min – 1ª Mesa: Maria Cláudia anuncia Abertura do V Congresso do SINTESPE- (Bernadete Loiva Werner) – e saúda os delegados e convidados. A mesa será composta por Sindicatos, MST, DIEESE, CUT e Federação.
18h40min às 19h20min: Conjunturas Gerais –MST.
19h20min às 20h00min: CUT/NACIONAL.
20h às 21h00min: Debate.
21h: Janta.

DIA 26/11/2012 – QUINTA-FEIRA
08h30min às 09h00min: Situação politica do Estado do Paraná.
09h00min às 09h30min: Situação politica do Estado do Rio Grande do Sul.
09h30min às 10h00min: DIEESE – Situação Financeira dos períodos (2013 a 2015).
10h00min às 10h15min: Coffee break.
10h15min às 11h00min: DIEESE - Situação Financeira dos períodos (2013 a 2015).
11h00min às 12h30min: Debate.
12h30min às 13h30mim: Intervalo – Almoço.
13h30mim às 16h00min: Grupos de Trabalho.
16h00mim às 16h10mim: Coffee break.
16h10mim às 18h30min: Grupos de Trabalho.
19h00mim às 21h00min: Filme – Opcional.
21h00min: Janta.

DIA 27/11/2015 – SEXTA-FEIRA
08h30min às 09h30min: Votação das propostas do Plano de Lutas e votações das Moções.
09h30min às 10h: Apresentação dos pontos de alteração estatutária.
10h às 10h15min: Coffee break.
10h15min às 12h30min: Eleição do Conselho Fiscal e Posse.
12h30min – Encerramento com Almoço.

Edital de Convocação do V Congresso dos Trabalhadores no Serviço Público Estadual de SC


EDITAL DE CONVOCAÇÃO DO  V CONGRESSO DO SINDICATO DOS TRABALHADORES NO SERVIÇO PÚBLICO ESTADUAL DE SANTA CATARINA “BERNARDETE LOIVA WERNER”

O SINDICATO DOS TRABALHADORES NO SERVIÇO PÚBLICO ESTADUAL – SINTESPE, POR SEU PRESIDENTE ABAIXO ASSINADO, EM CONFORMIDADE COM SEU ESTATUTO SOCIAL, CONVOCA SEUS FILIADOS A PARTICIPAR DO  V CONGRESSO DOS TRABALHADORES NO SERVIÇO PÚBLICO ESTADUAL QUE OCORRERÁ NOS DIAS 25, 26 E 27 DE NOVEMBRO DE 2015, NA CIDADE DE FLORIANÓPOLIS, ESTADO DE SANTA CATARINA, NO RECANTO MARISTA CHAMPAGNAT, NA ESTRADA SERTÃO DO ASSOPRO, S/ Nº, BAIRRO ITACORUBI.  OS FILIADOS SERÃO REPRESENTADOS POR DELEGADOS ELEITOS CONFORME CRITÉRIOS ESTABELECIDOS NO ARTIGO 16 DO ESTATUTO E DE ACORDO COM O REGIMENTO INTERNO DO CONGRESSO APROVADO PELA DIRETORIA EXECUTIVA. A PAUTA DO CONGRESSO SERÁ A SEGUINTE: 1. ANÁLISE DA SITUAÇÃO REAL DA CATEGORIA E AS CONDIÇÕES DE FUNCIONAMENTO E DESENVOLVIMENTO DA SOCIEDADE BRASILEIRA; 2 – PLANO DE LUTAS E REIVINDICAÇÕES; 3 – DISCUSSÃO DE PROPOSTAS E APROVAÇÃO DE ALTERAÇÕES DO ESTATUTO DO SINTESPE;  4 – ELEIÇÃO DE 3 (TRÊS) MEMBROS EFETIVOS E 2 (DOIS) MEMBROS SUPLENTES PARA O CONSELHO FISCAL  DO SINTESPE.  OS TEXTOS, CONTRIBUIÇÕES E PROPOSTAS DE ALTERAÇÕES ESTATUTÁRIAS PODERÃO SER APRESENTADOS ATÉ O DIA 10 DE NOVEMBRO DE 2015, E SERÃO DIVULGADOS NO SITE www.sintespe.org.br E NO CADERNO DE TEXTOS A SER DISTRIBUÍDO AOS DELEGADOS  INSCRITOS PARA O CONGRESSO.

FLORIANÓPOLIS, 20 DE OUTUBRO DE 2015.


MAURINO SILVA

REGIMENTO INTERNO

REGIMENTO INTERNO DO V CONGRESSO ESTADUAL DO SINTESPE “BERNADETE LOIVA WERNER”
A CRISE CAPITALISTA E OS IMPACTOS NO SERVIÇO PÚBLICO

CAPITULO I  -   DO CARÁTER E OBJETIVOS DO CONGRESSO
Art. 1º - Por determinação estatutária, nos dias 25, 26 e 27 de Novembro de 2015 se realizará o V Congresso do SINTESPE, denominado Bernadete Loiva Werner, instância responsável pela discussão  sistemática e concentrada  das questões que dizem respeito aos objetivos da entidade, terá as seguintes atividades e questões a serem discutidas e votadas:
§ 1º. Homenagem;
§ 2º. Aprovação do Regimento;
§ 3º.  Palestras e debates;
§ 4º. Trabalhos em grupos e plenárias;
§ 5º. Campanha salarial;
§ 6º. Plano de Lutas;
§ 7º. Reforma Estatutária;
§ 8º. Proposição e Votação de Moções e outros encaminhamentos;
§ 9º. Eleição do Conselho Fiscal e posse;
§ 10. Encerramento.

CAPITULO II - DA ORGANIZAÇÃO
Art. 2º - A Comissão Organizadora será composta pelos seguintes membros do SINTESPE:  Maurino Silva, Maria Cláudia de Oliveira dos Santos(Coordenadora), Wolney Adilson da Rocha Chucre,  Marileia Gomes, Ailson Heck, Antônio Celestino Lins,  Josias da Silva Rodrigues, Ismael Budal Arins, Soeli de Fatima Gruber Noernberg.
Parágrafo único. Com apoio da CUT e funcionários do SINTESPE.

CAPÍTULO III   -   DOS PARTICIPANTES E DIREITOS
Art. 3º - Participam do Congresso Estadual do SINTESPE:
§ 1º. Filiados ao SINTESPE, por intermédio de Delegados, observado o art. 16 do Estatuto da entidade;
§ 2º. Diretores, efetivos e suplentes;
§ 3º. Membros do Conselho Fiscal;
§ 4º. Observadores;
§ 5º. Convidados;
§ 6º. Coordenadores dos Núcleos Regionais de Base.

Art. 4º - Têm direito a voto:
§ 1º. Diretores, efetivos e suplentes;
§ 2º. Membros do Conselho Fiscal;
§ 3º. Delegados eleitos nas reuniões setoriais;

CAPÍTULO IV  -  DO CREDENCIAMENTO
Art. 5º - A secretaria efetuará o credenciamento dos Delegados e Convidados ao V Congresso do SINTESPE, iniciando às 14h00min do dia 25/11/2015 e encerrando às 12h00min do dia 26/11/2015.

Art. 6º - Cada Delegado é responsável pelo material contido nas pastas, devendo conferi-lo no ato do recebimento, não havendo, em hipótese alguma, reposição de crachá, ou outro material contido na pasta.
Parágrafo Único: O material da Pasta é composto dos seguintes itens: 1 pasta, regimento do congresso, estatuto do SINTESPE, caneta, rascunho, crachá e os documentos que se refere ao artigo 9º.

CAPÍTULO V  -  DOS TEMAS DO CONGRESSO
Art. 7º - Para cumprir os objetivos estabelecidos neste Congresso, os debates se constituirão a partir dos seguintes temas:
·           Análise da Conjuntura: Nacional e Estadual (com debate);
·           Plano de Lutas;                  
·           Reforma Estatutária;
Parágrafo único. As discussões em grupos e em plenário terão votação e aprovação dos temas pré-definidos neste regimento.

CAPÍTULO VI   -   DA PROGRAMAÇÃO DO CONGRESSO
Art. 8º - O Congresso Estadual do SINTESPE funcionará conforme a seguinte programação:

DIA 25/11/2015 – QUARTA-FEIRA
14h00min: Início do Credenciamento
17h00min – 1ª Mesa: Maria Cláudia anuncia Abertura do V Congresso do SINTESPE- (Bernadete Loiva Werner) – e saúda os delegados e convidados. A mesa será composta por Sindicatos, MST, DIEESE, CUT e Federação.
18h40min às 19h20min: Conjunturas Gerais –MST.
19h20min às 20h00min: CUT/NACIONAL.
20h às 21h00min: Debate.
21h: Janta.

DIA 26/11/2012 – QUINTA-FEIRA
08h30min às 09h00min: Situação politica do Estado do Paraná.
09h00min às 09h30min: Situação politica do Estado do Rio Grande do Sul.
09h30min às 10h00min: DIEESE – Situação Financeira dos períodos (2013 a 2015).
10h00min às 10h15min: Coffee break.
10h15min às 11h00min: DIEESE - Situação Financeira dos períodos (2013 a 2015).
11h00min às 12h30min: Debate.
12h30min às 13h30mim: Intervalo – Almoço.
13h30mim às 16h00min: Grupos de Trabalho.
16h00mim às 16h10mim: Coffee break.
16h10mim às 18h30min: Grupos de Trabalho.
19h00mim às 21h00min: Filme – Opcional.
21h00min: Janta.

DIA 27/11/2015 – SEXTA-FEIRA
08h30min às 09h30min: Votação das propostas do Plano de Lutas e votações das Moções.
09h30min às 10h: Apresentação dos pontos de alteração estatutária.
10h às 10h15min: Coffee break.
10h15min às 12h30min: Eleição do Conselho Fiscal e Posse.
12h30min – Encerramento com Almoço.

CAPÍTULO VII  -  DOS DOCUMENTOS DA PLENÁRIA
Art. 9º - Constituem documentos da Plenária para discussões e aprovações dos textos da Conjuntura e Plano de Lutas, Alterações Estatutárias, Moções e Resoluções.
Parágrafo único: As teses ou textos acima referidos para o V congresso do SINTESPE deverão ser apresentados à Secretaria Geral do SINTESPE e ou Comissão Organizadora até a data de 10 de novembro para a devida publicação antecipada aos delegados, com publicação no site do SINTESPE.

CAPÍTULO VIII  -  DOS GRUPOS DE TRABALHO
Art. 10 – Durante o Congresso os grupos de Trabalho funcionarão, de acordo com o número de participantes para discutir e propor alterações às teses ou contribuições relativas à conjuntura e Plano de Lutas, sendo que as alterações estatutárias serão apresentadas, debatidas e votadas em Plenário.

Art. 11 - Nos grupos de trabalho, os Delegados (as) deverão procurar obter  consenso sobre as propostas que irão ao Plenário.  As não consensuais deverão ser submetidas à votação, indo para plenário todas as que obtiverem 1/3 dos votos nos grupos de trabalho.

Art. 12 - Fazem parte dos grupos de trabalho, os delegados com direito a voz e voto.

Art. 13 - Os grupos de trabalho são dirigidos por uma mesa composta por 1 (um) coordenador (a) eleito (a) pelos delegados do grupo  e 1 (um) relator (a) indicado (a) pela organização do congresso.

Art. 14 - A consolidação dos relatórios a serem apresentados ao Plenário será feita pela coordenação do Congresso, auxiliada pelos coordenadores, e relatores, que poderão ser solicitados a prestarem os esclarecimentos necessários durante a Plenária.

CAPÍTULO IX  -  DO PLENÁRIO
Art. 15 - O Plenário é a instância máxima do Congresso, no que diz respeito a aprovações ou rejeições de textos, Emendas e Propostas de Resoluções e Moções, bem como das alterações estatutárias.

Art. 16 - O delegado terá direito a fazer o uso da palavra, respeitando a ordem de inscrição e o tempo máximo de 3 (três) minutos.

Art. 17 - Para cada emenda apresentada em Plenário a mesa verificará a existência ou não de posição contrária e procederá da seguinte forma:
§1º. Não tendo contrariedade a proposta será automaticamente aprovada;
§2º. Tendo contrariedade, a mesa oferecerá a palavra para a posição em defesa da emenda apresentada e outra em defesa da posição contrária.
I. Se necessário, a mesa poderá oferecer a palavra para mais uma intervenção a favor e mais uma contrária.
II. Em seguida, o Presidente da Mesa colocará a proposta da emenda em votação.

Art. 18 - Somente os delegados credenciados terão direito a voto para aprovar ou rejeitar os textos, Emendas e Propostas de Resoluções, alterações estatutárias e Moções no V Congresso do SINTESPE.

CAPÍTULO X  -  DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 19 - Os horários poderão ser eventualmente alterados conforme orientação da Mesa Coordenadora e apreciação dos Delegados.

Art. 20 - Os casos omissos neste regimento serão resolvidos pela coordenação do Congresso, Comissão organizadora, que por sua vez designará os integrantes das mesas coordenadoras dos trabalhos.


Art. 21 - Este regimento entra em vigor a partir de sua aprovação pelos delegados ao V Congresso do SINTESPE.

quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Localização do V Congresso SINTESPE - Recanto Champagnat

RECANTO CHAMPAGNAT

Endereço: 
ESTRADA SERTAO DO ASSOPRO, MORRO DA LAGOA - ITACORUBI - Florianópolis/SCFone: 3232-0927